segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Perguntas e respostas sobre a Nova Gripe

1 - Quando a pessoa deve procurar um médico?
Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, falta de ar, cansaço e dores nas costas, procure um médico ou um serviço de saúde.

2 - O que fazer em caso de surgimento de sintomas?
Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados para um hospital.

3 - Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. A orientação é, ao ter algums destes sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe.

4 - Como eu posso me prevenir da doença?
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

5- Quanto tempo dura vivo o vírus H1N1 numa maçaneta ou superfície lisa?
Até 8 horas.

6- O álcool em gel é eficaz para a limpeza das mãos?
Sim. Torna o vírus inativo e o mata, desde que haja uma higiene prévia das mãos e do ambiente.

7- Qual é o período de incubação do vírus?
Em média de 2 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente.

8- Quando há a indicação de uso do medicamento?
Pelos protocolos clínicos do Ministério da Saúde, grupos de risco e pacientes com quadro grave da doença é que devem fazer a utilização do medicamento. Ela deve ser controlada, pois o seu uso indiscriminado pode gerar uma resistência do vírus, fazendo com o que o remédio não tenha mais efeito no combate ao vírus como já ocorre em alguns países.

9- O vírus é mortal?
Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia viral ou doenças pré-existentes.

10 – Estar vacinado contra a influenza sazonal protege também contra o H1N1?
Não. Uma vacina específica para a nova gripe está sendo produzida, contudo ainda não há data para que ela seja comercializada.

11 - Qual é a população que apresenta maior risco de contaminação?
Como não há carga genética de defesa por se tratar de um vírus novo, ninguém está imune. Porém há maior incidência em pessoas com idade entre 20 e 50 anos.

12- A pessoa com gripe pode fazer exercício ao ar livre?
Sim, o vírus não se locomove sozinho, porém deve-se tomar alguns cuidados como não espirrar ou tossir próximo as pessoas.

13- Quem já foi contaminado por este vírus, fica imune?
Sim.

14- Como acontece a contaminação?
Quando uma pessoa espirra ou tosse, o vírus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Por isso é recomendada a higiene das mãos constantemente.
15- Existe algum risco em comer carne de porco?
Não há risco de contágio.

16- É indicado tomar antivirais antes dos sintomas aparecerem?
Não. Além de não servir para prevenir a doença, situações como esta só favorecem uma evolução do vírus, que pode criar resistência ao medicamento.

17- Qual é a previsão de produção da vacina contra a influenza A (H1N1) no Brasil?
O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.

18 - Como é realizada a distribuição do medicamento?
A distribuição dos medicamentos é centralizada. O Ministério da Saúde envia os remédios aos estados, respondendo às solicitações das Secretarias Estaduais de Saúde. A distribuição para os pacientes e dá por meio de um protocolo que traz as orientações para quando há ou não indicação do uso do medicamento.

19 - Quais os critérios de utilização para do medicamento fosfato de oseltamivir?
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir. Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já registrado em outros países.

20 - Quem está no grupo de risco?
O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza necessitam de avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir.

21 - Grávidas podem tomar fosfato de oseltamivir (Medicamento contra a nova gripe) ?
Não há registros de efeitos negativos do uso do fosfato de oseltamivir em mulheres grávidas e em fetos. No entanto, como medida de precaução e conforme orientação do fabricante, esse medicamento só deve ser tomado durante a gravidez se o seu benefício justificar o risco. Essa decisão deve ser tomada de acordo com indicação médica.

23 - Há alguma restrição para viagens?
Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Por essa razão, não há mais restrição para viagens dentro ou fora do país.

Fontes:
Ministério da Saúde
Secretaria de Saúde do Paraná.

Governadores do sul criam a Codesul

Os governadores Roberto Requião (PR), Yeda Crusius (RS), Luiz Henrique da Silveira (SC) e André Pucinelli (MS) criam sexta-feira (4) a Companhia de Desenvolvimento do Sul. O órgão deve juntar a força de bancos regionais, agências de fomento e entidades públicas e privadas para desenvolver a economia e permitir que a região seja mais competitiva.
A reunião dos integrantes do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) será realizada na cidade gaúcha de Esteio e vai discutir a articulação de políticas integradas entre os Estados-membros.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A cachaça como bebida típica do Brasil

O Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) está lutando, com o apoio do governo Lula, para conseguir que a cachaça nacional seja reconhecida no mercado externo como um produto típico e exclusivo do Brasil, como ocorre em relação à tequila, no México, e ao champanhe, na França. Os principais alvos do setor são, no momento, os Estados Unidos e a Comunidade Européia.

O tema foi discutido no 29º Seminário e Congresso Internacional da Propriedade Intelectual que a Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (Abdi) está realizando no Rio de Janeiro.

Decreto presidencial de 2001 (só tem força no Brasil) conferiu à cachaça o reconhecimento de procedência, ou seja, certificou que a bebida é tipicamente brasileira.

Nos Estados Unidos, segundo maior consumidor internacional da cachaça brasileira, depois da Alemanha, o produto é rotulado desde 2000 como rum brasileiro (brazilian rum). A meta é mudar essa denominação para cachaça, simplesmente, porque aí estaria implícita a procedência brasileira.

O Ibrac está aguardando a publicação de uma consulta pública nos Estados Unidos, que possa dar o reconhecimento de produto típico e exclusivo do Brasil, para que a bebida não entre mais no exterior com esse rótulo de rum equivocado.

Na Europa, o processo é um pouco diferente, pois algumas empresas estão se apropriando do nome cachaça para rotularem seus produtos que nada têm a ver com a bebida brasileira.

O Ibrac está resolvendo alguns processos internos para poder apresentar um pleito formal à Comunidade Européia para o reconhecimento da cachaça como uma bebida exclusiva do Brasil. A idéia é mostrar aos países a ligação histórica que a cachaça tem com o Brasil.

O setor produtivo de cachaça reúne cerca de 4 mil marcas e gera mais de 600 mil empregos em todo o país. A capacidade instalada de produção de cachaça no Brasil alcança, aproximadamente, 1,2 bilhão de litros. Em 2008, foram exportados US$ 16 milhões, o que correspondeu a 11 milhões de litros de cachaça e representa menos de 1% da produção. O reconhecimento da cachaça como bebida típica do Brasil dará um impulso grande às exportações. O setor não foi afetado pela crise financeira internacional.

Fonte Agência BRasil

domingo, 23 de agosto de 2009

Pedida à Justiça a retirada de crucifixos de prédios publicos

No final de Julho, o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo ajuizou ação civil pública para obrigar a União a retirar todos os símbolos religiosos afixados em locais de atendimento ao público nas repartições federais no estado. O procurador do estado de São Paulo Jefferson Aparecido Dias afirma que a presença de símbolos religiosos (crucifixo) em edifícios do judiciário é uma demonstração de que a religião exerce influência no poder público e vai contra o princípio da laicidade do Estado, apesar da constituição estabelecer um Estado laico.
Na opinião da professora da Universidade de São Paulo (USP) e militante de direitos humanos Roseli Fischmann, a presença de crucifixos em tribunais e outros edifícios públicos é uma imposição da maioria cristã sobre as minorias de outras religiões. Segundo ela, essa situação causa constrangimento a pessoas que pertencem a essas minorias.“Você vai para um julgamento em um tribunal e você é budista você não se sente bem, você está excluído daquele espaço, que é um espaço público”.

Para o presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnóstica (Atea), Daniel Sottomaior, existem vários outros sinais que mostram a influência da religião no Estado. Ele destaca o exemplo da citação Deus Seja Louvado na cédula de dinheiro. “Nenhuma instituição tem esse poder par escrever seus ideais no dinheiro de um país e por seus símbolos no judiciário, no executivo e no legislativo”, ressaltou. Sottomaior acredita que a presença da fé no poder público constrange cidadãos, que como ele, não tem religião.
Para o padre e doutor em direito, Salmo de Souza, os símbolos de fé afixados até mesmo em prédios públicos “estão em coerência com a tradição do povo na sua maioria”. Por isso, na opinião de Souza, é necessário compreensão por parte das minorias e deve haver cuidado nas manifestações contra a religiosidade para que não se transformem em intolerância à religião.

Pedir judicialmente a retirada de símbolos religiosos de edifícios públicos é uma violência, na opinião do presidente da Conferencia dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha. “Querer, apelando para a questão do Estado laico e da sociedade pluralista, apagar todos os elementos que estão incorporados na cultura brasileira é uma violência que se faz”, disse em entrevista à Agência Brasil. Dom Geraldo destacou que a maior parte da população brasileira é católica e que a história do país é “fortemente marcada pela presença da Igreja”. Para ele, aceitar a presença dos símbolos de fé é um exemplo de “tolerância religiosa”, pelos praticantes de outros credos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Senador Flávio Arns também está saindo do PT

O senador Flávio Arns (PT-PR) disse há pouco que vai deixar o partido do presidente Lula por entender que a legenda abandonou suas bandeiras da ética e da transparência ao se posicionar favorável ao arquivamento das denúncias, no Conselho de Ética, contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Com a saída de Arns e o anúncio do desligamento de Marina Silva, a bancada do PT no Senado sofre a sua segunda baixa hoje (19).
Tambem o lider Mercadante reafirmou que deixa livre a Liderança do PT no Senado
“Vou à Justiça para que ela diga claramente que temos que ser fiel ao partido e o partido tem que ser fiel à sua filosofia, ao seu ideário e aos princípios que fizeram ele existir. E isto não estar acontecendo” afirmou o senador paranaense. O senador acrescentou que estar envergonhado de pertencer ao Partido dos Trabalhadores após o posicionamento que a Executiva Nacional adotou hoje, durante a votação dos recursos pelo arquivamento das denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney. “Hoje demos as costas às bandeiras, e me sinto envergonhado e pedindo desculpas às pessoas, porque não era o que elas queriam que acontecesse”, concluiu o Senador Arns.
A senadora Marina Silva estaria indo para o Partido Verde (PV) que lhe oferece a vaga de candidata a Presidência da República.

Fonte: Agência Brasil

A disfunção erétil pode ser tratada na Rede pública de saúde

Com a inauguração do Centro de Atenção Integral à Saúde do Homem, o Hospital de Ipanema, no Rio de Janeiro, passou a oferecer a partir de hoje (19) o tratamento para a doença da disfunção erétil. No local também são oferecidas cirurgias de próstata e vasectomia. Antes, os homens com problemas de ereção tinham que pagar pelo tratamento em clínicas particulares. Além de fornecer os medicamentos para o tratamento da doença, o centro também fará a implantação de próteses penianas nos casos mais graves. Para conseguir o tratamento, o paciente deve procurar primeiro um posto de saúde que o encaminhará ao hospital. fonte Agencia Brasil

terça-feira, 18 de agosto de 2009

DIA DA INDEPENDÊNCIA

OLA PESSOAL!
ESTOU COM UMA IDÉIA GENIAL .
É O "DIA DA INDEPENDÊNCIA".
VÃO GOSTAR ,... E LOGICAMENTE ESPERO A ADESÃO DE TODOS...
VAI PENSANDO AÍ DE COMO SERÁ ESSE TEU "DIA DA INDEPENDÊNCIA"
LEMBRE-SE QUE PENSAR É INERENTE AO SER HUMANO
ENTÃO, PENSE NOS TEUS "DIA DA INDEPENDENCIA" PORQUE OS MEUS JÁ ESTÃO AGENDADOS. VOCÊ QUER SABER....

CLICA NO LINK DO JORNALEKU

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Governo do Paraná lança concurso para 138 funções

A Secretaria de Estado da Administração e da Previdência publicou na edição desta quarta-feira (12) do Diário Oficial do Estado o edital de mais um concurso público do Governo do Paraná. As inscrições, abertas a partir das 17h, pela internet, são para 138 funções e especialidades, distribuídas em três áreas do Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE).

Das 138 funções e especialidades, 56 são para atuação em hospitais da rede estadual de saúde, 13 para as unidades de suporte avançado de vida e, a maior parte (69 funções e especialidades), para atuação geral. São funções e especialidades para os cargos de agente de apoio (ensino fundamental como escolaridade mínima), agente de execução (ensino médio, normal ou profissionalizante) e agente profissional (ensino superior).

As inscrições ficam abertas até às 23h de 3 de setembro. Devem ser feitas pelo portal da Universidade Estadual Londrina (UEL), no endereço www.cops.uel.br.

A taxa de inscrição varia de R$ 30 a R$ 90, de acordo com o cargo pretendido. Vencimento base inicial mensal: R$ 667,10 (agente de apoio), R$ 1.000,65 (agente de execução) e R$ 2.401,56 (agente profissional) As provas objetivas, previstas para o dia 25 de outubro, serão aplicadas em 15 cidades do Paraná.

Especialistas criticam o sistema tributário brasileiro

O sistema tributário brasileiro foi alvo de críticas hoje (14) no seminário sobre Sistema Tributário, Desenvolvimento e Comércio Exterior, promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O objetivo do encontro é discutir a necessidade de reforma nos sistemas tributários do Brasil, Rússia, Índia e China, países que formam o grupo conhecido como Bric.
“Não existe, no mundo, nada igual ao sistema tributário brasileiro" afirma, em sua palestra, o professor de pós-graduação em direito da Universidade Católica de Brasília, Maurício Muriack. Segundo ele, as classes mais pobres são chamadas a pagar mais, enquanto há dificuldades em taxar produtos supérfluos, como barcos e jatos de propriedade particular, e os automóveis pagam Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA).
A interferência do Supremo Tribunal Federal (STF), que profere "decisões contraditórias" em matéria tributária, foi outra questão comentada pelo professor, citando o caso da contribuição previdenciária dos inativos que, num primeiro momento, foi negada pelo tribunal, reconsiderada depois e negada novamente em seguida.
"Quisera o Brasil conseguisse eliminar, pelo menos, 3 mil leis tributárias como fez a China, durante sua inserção no mercado internacional, depois de aderir à Organização Mundial do Comércio (OMC)", ponderou Muriack.
A China tem carga tributária entre 18% a 23% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto, no Brasil, ela se situa entre 38% a 45% do PIB.